O Livro investiga a atuação de espíritas na imprensa, por meio da criação e manutenção
de periódicos e por meio da publicação de artigos em série ou via manutenção de
colunas fixas nos grandes jornais diários na cidade do Rio de Janeiro, entre
1880 e 1950. A pesquisa evidencia o envolvimento de indivíduos, grupos e
instituições espíritas em diferentes projetos editoriais criados por espíritas,
a disputa travada pela preferência dos adeptos do Espiritismo, procurando
avaliar seus objetivos, articulações e alianças, assim como as motivações para
a atuação espírita na imprensa. Analisa, também, suas expectativas e concepções
de imprensa, bem como procura desvendar as tensões em torno da ocupação de
cargos em periódicos e entidades representativas. A partir da imprensa,
reconstitui diferentes concepções sobre a Doutrina Espírita, defendidas e
vividas pelos sujeitos sociais naquele momento histórico, recuperando embates e
conflitos que marcaram a busca pela hegemonia de uma leitura do Espiritismo.
Por fim, explora desdobramentos da atuação de espíritas no jornalismo,
principalmente a tentativa de organização de seus jornalistas e a reorientação
nos projetos editorias e gráficos.
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